terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Visita a China Great Wall Station

Hoje quando acordamos a primeira coisa que fizemos foi perguntar aos militares chilenos que estão responsáveis pelo Hotel se o nosso voo sempre saía hoje. Pelo que sabem até agora, não sairá porque está previsto mau tempo com ventos fortes, muita chuva e nevoeiro. Assim, parece que teremos mais um dia em Rei Jorge a não fazer nada!

Assim, às 7h45, e depois de perdermos o Jipe das 7h30 que serve de autocarro até à base chilena de Frei onde tomamos o pequeno-almoço, eu a a Imna pusemo-nos a caminho. Chovia bastante e o vento era forte, por isso chegámos ao Casino de Oficiais completamente empapadas. Alguns dos nossos companheiros antárcticos estavam já a meio do pequeno‑almoço, mas devido à hora do pequeno-almoço ser tão cedo, muitos acabaram por ficar a dormir e provavelmente só descerão para o almoço que nos é servido às 12h30. Uma coisa que estranho muitíssimo, mas que os espanhóis estranham ainda mais, é este horário madrugador para todas as refeições.

Depois do pequeno-almoço voltámos todos para o Hotel e para a mini sala de estar, que tem apenas 3 sofás, onde uns ainda se despertavam, outros dormiam, outros liam e agarravam-se ao computador. O cómico de estar na ilha de Rei Jorge é que não temos internet, mas o telemóvel funciona como se estivéssemos no Chile. Para além disso existem vários Jipes e carros e a televisão chilena por satélite faz com que aos poucos nos vamos ambientando novamente ao mundo real e ao contacto com ele, após 1 mês e meio de quase total isolamento.

Ao sairmos do Casino de oficiais logo pela manhã, e antes de irmos aos correios e à loja de Souvenirs, vimos um pinguim que andava a passear mesmo à porta do restaurante no meio de uma tremenda quantidade de fios. Era um Adélia!! Se os Barbijo e os Papua são pequenos os Adélia são minúsculos mas muito mais fofos!!


Depois de almoço décimos que íamos dar uma volta até à Base Chinesa. Segundo nos tinham dito, os que lá tinham ido passear de manhã, não se via ninguém e a base parecia abandonada. A base é enorme e realmente quando chegámos não se via vivalma. Mas o Bismark como não é homem de vergonhas quando viu um chinês a passar na rua perguntou-lhe qual o edifício sede e começou a bater à porta desse edifício até que apareceu o chefe de base chinês. Um tipo impecável que nos convidou de imediato para entrar e para tomar um chá chinês e um café. E como se tem vindo a tornar hábito nestes últimos dias o Bismark arranjou maneira de que nos fizessem uma foto de família com o Chinês.



Depois de uma visita à Base Chinesa regressámos à Base Cientifica Chilena Prof. Júlio Escudero, onde tirámos mais uma foto de família. Daí e com o auxilio do Coordenador Científico Chileno, fomos à base Russa para carimbar os passaportes. Este ano para além dos Carimbos da Base Argentina Deception, da Base Espanhola Gabriel de Castilla, tenho ainda os Carimbos da Base Russa de Belligshausen, da Base Chilena de Frei e da Base Chinesa de Great Wall. A colecção está definitivamente a aumentar!

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