segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Hoje pela manhã eu e o Horácio fomos mais uma vez a Crater Lake desta vez tirar os dados do equipamento de monitorização da geofísica, que durante Sábado e Domingo ficou a monitorizar, apesar de ainda não termos solucionado o problema do teste das resistências de contacto.

Para ir ao Crater Lake decidimos subir através do vale direito do rio Mecón onde no início da campanha tínhamos aberto um perfil onde se via o permafrost e uma camada de neve enterrada. O incrível é que nos últimos dias esse vale se alterou completamente. A margem direita tinha desabado e agora grande parte do vale estava coberto por cinzas. Para além disso existiam vário buracos que podiam agora estar cobertos por uma fina camada de terra e neve e que se não fossem vistos se podiam tornar perigosos.


Enquanto nós fomos para Crater Lake o Mário e o Horácio, aproveitando uma das marés mais baixas, foram para Punta Murature para que o Mário pudesse fazer as medições com o TMEM, no local que estamos a monitorizar há dois anos, mas também que encontrasse um novo local para colocar um novo ponto de monitorização. Com este instrumento pretende-se perceber a que taxa a plataforma rochosa é erodida pela acção do gelo.

Depois de almoço eu, o Horácio e o Miguel Angél fomos para Fumarolas para fazer um perfil de geoeléctrica ao longo da praia. Pelo caminho encontrámos um grupo de cerca de 15 lobos junto à praia. Ao que parece este ano a Lobeira está quase vazia e os lobos-marinhos andam quase todos aqui à volta da Lagoa junto à Base Argentina. Para além de uns adultos que já estamos fartos de ver, desta vez havia também uma cria.


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