Assim, e como estamos alojados no centro da cidade, começámos por visitar o Palácio de La Moneda e toda a zona ministerial. É nesta visita que nos apercebemos que no Centro Cultural de La Moneda existe uma exposição de Frida Kahlo e Diego Rivera que pensamos ver ao final do dia.
Depois do Palácio de La Moneda foi altura de visitar a praça mais antiga, onde se iniciou a fundação de Santiago. É uma praça pequenina mas muito catita, com uma catedral e uma casa colonial. Daí seguimos para a casa Colorada, casa típica do tempo colonial espanhol.
Da Casa Colorada fomos até ao Museu de Arte Pré-colombiana e dai para um bairro muito típico e catita de Santiago, onde almoçámos num restaurante onde eu comi uma salada espectacular de quinoa, tomate, alho francês, alface e queijo. Depois de almoço fomos visitar umas das 3 casas que Pablo Neruda teve no Chile e que hoje estão transformadas em museus mostrando as suas diversas colecções e a sua enorme paixão pelo mar. Hoje visitaremos a Chascona, fica-nos a faltar a Casa de Isla Negra e a Sebastiana localizada em Viña del Mar. Pablo Neruda intitulava‑se marinheiro de terra, porque enjoava, mas apesar disso adorava o mar e os barcos. Então construiu esta casa na encosta de um dos Cerros de Santiago, afastado do centro e junto ao jardim Zoológico, para poder esconder, inicialmente, a sua amante que mais tarde se tornaria sua mulher.
Da Chascona dirigimo-nos para o funicular que nos levará ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição num dos cerros mais importantes de Santiago, o mesmo onde mais na base se situa a casa de Pablo Neruda. A vista é impressionante, só é pena que a poluição faça que sobre toda a cidade se estenda uma mancha de nuvens escuras.
Hoje ao contrário de ontem jantámos num restaurante muito local. Sem grande mariquices e muito chileno, mas onde a comida bastante boa.